quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Cultura Digital Juvenil




Cultura Digital Juvenil

“Nem tanto ao mar, nem tanto á terra”. O provérbio português retrata bem o que poderia ser o limite quanto ao uso das tecnologias pelos nossos jovens: o meio termo. São quase quatro décadas que as brincadeiras convencionais, as rodas de cirandas, as amarelinhas, o esconde-esconde e à peladinha no campo vem cedendo o seu lugar aos jogos virtuais. As conversas nos calçadões e os pés descalços na areia dão lugar a uma solitária porem barulhenta forma de interagir com os colegas. Ao estilo você de lá e eu de cá. O que poderia ser a ferramenta de comunicação e acesso imediato às informações e ao aprendizado tornou-se um perigoso instrumento que coloca nossas crianças e jovens à mercê de uma socialização que demanda cuidado por parte dos pais e dos educadores.
Quando o norte-americano Marc Prensky cunhou o termo “Nativos Digitais” definiu significativamente essa geração que vem tendo uma vivência intimista com as tecnologias digitais. Os adeptos dos videogames, do telefone celular, da internet, até os smartphone e softwares de toda sorte de aplicativos e funções. Comunidade esta que traduz os milhões e até bilhões de usuários que acessam Youtube, pesquisam blogs e exploram os principais motores de buscas à procura de respostas para seus questionamentos, de interação com os seus semelhantes ou não.
A forma rápida, o fácil acesso bem como a disponibilidade de condições de usabilidade das mídias e tecnologias digitais tem colaborado para o empoderamento do frágil. Para a união dos grupos, para conceder voz ao mudo e para fortalecer o ativista.
Redes sociais, Facebook, Twitter, Instagran e outras despertam ao aluno internauta uma nova e surpreendente forma de se relacionar, de se socializar e de se interagir. Estendendo estes atributos ao processo educativo abre-se um novo leque de formas de ensinar e aprender. Enriquece o intercâmbio, aproxima as distâncias entre professor/ aluno e entre aluno/ aluno. Entre aluno/mundo e entre mundo/professor.
Desta forma, a primeira ideia de que a tecnologia seja campo minado, em refletir sobre este conceito percebe-se que a contemporaneidade a torna ferramenta poderosa para o aprendizado do aluno. O aluno se autodisciplina e se auto educa. Expande seus campos de exploração e partindo dessa reflexão o computador, o celular, a popularidade dos jogos como meio de se desenvolver intelectualmente e culturalmente loga o aluno com a atualidade.
Cabe aos pais, escola, educadores e comunidades promover essa ética do cuidado. Uma vez familiarizado com as tecnologias da atualidade, as crianças, os jovens e até mesmo os adultos seguem um caminho somente de ida. Retroceder neste caso é distanciar do caminho do conhecimento real e prático do aprendizado.
Por: Adelita Mesquita

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2ª Apresentação do TCC

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