Apresente no fórum um relato sobre sua participação na criação coletiva desenvolvida na ATIVIDADE 3, contemplando linguagens artísticas e o uso de tecnologias.
O nosso grupo formou-se sendo uma dupla: A Suzanne Oliveira Araújo e eu Adelita Rosa de Mesquita.
Zabé Loló foi o resultado que encontramos para representar a metalinguagem abordada no texto apresentado para esta atividade reflexiva.
Retratro de Zabé Lolô- Adelita R.Mesquita 2011
Tinta de cartucho de impressora e anilina sobre papel (0.34 x0.30cm)
Tinta de cartucho de impressora e anilina sobre papel (0.34 x0.30cm)
ZABÉ LOLÓ
“Morava na rua
Dona do sol,
Filha da lua.
Não tinha asilo,
mas tinha estilo.
Se ganhasse um corte de chita
De retalho em retalho
Criava sua história e seu vestido
Zabé Lolô simples assim,
Carregava no turbante o peso da vida enfim:
Na trouxa, tesoura, agulha e linha
E mesmo na sua insanidade
Não apartava da companheira,
a cachorrinha.
Da criança a pirraça
de Zabé Lolô o pranto,
Da vida o desencanto.
Lá vem ela com seus apetrechos,
Pedra na mão, desprovida de razão".
Neste poema de minha autoria resgatei a memória de minha infância. Eu quis na arte literária, expressar Zabé Loló sob uma ótica de signos. Zabé era do mundo, do tempo.
Eu quis através das palavras, das letras, imagens e cores, construir um cenário onde a metalinguagem fosse articulada nesta poesia para expressar Zabé.
O fenômeno cênico abordado no texto de Saidel transparece neste processo de comunicação: há geração, transmissão e recepção da mensagem. Pois através da poesia o expectador pode entender Zabé como um produto de uma articulação metalinguística.
Suzanne por sua vez acrescentou os elementos visuais compondo as cenas de acordo com cada trecho da poesia. Suzanne trouxe o conceito do dramático à cena conferindo som à poesia e animando as imagens através do Stop Motion.
Poesia, literatura, desenho, pintura e tecnologia aliadas se manifestaram juntas numa composição contemporânea.
Ironia e metalinguagem em cena: ambiguidades, aberturas. Disponivel em:http://tede.udesc.br/bitstream/tede/1242/1/HenriqueTeatro.pdf acesso em 02/07/2018
Minha refllexão comentada vai para o trabalho da colega Fernanda Gomes Barbosa em
“Paredes que falam” disponivel em: https://superart-poetico-entre-letras-tintas-e-lirismos.webnode.com/dialogos-artisticos/
Através das linguagens visual e literária Fernanda interpretou paisagens urbanas nas imagens expostas no seu trabalho que foram realizadas por alunos e artistas locais da cidade de Anápólis - GO no Beco da UEG- Bairro Jundiaí.
Achei bárbaro seu tema, pois o surgimento do Grafite veio como manifestações das ruas. Se aliou ao Hip Hop traduzindo os anseios dos jovens, principalmente dos menos favorecidos.Hoje o Grafite evoluiu de simples marcas expressivas de vandalismos para verdadeiras obras de arte carregadas de toda uma gama de cultura e interpretação atual .
Parabens a voce, Fernanda e a nós colegas, pois nos presenteou lindamente enriquecendo nosso conhecimento. E agraciados somos com as novas tecnologias que nos proporcionam acesso a tão maravilhosas informações.
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